Thursday, October 12, 2006

Tudo ao meu redor me lembra muito o mundo como ele não deveria ser. Há muito tempo eu esqueci como isso era. O mundo já é meu, mas ele só meu. (Isso talvez vá ser um problema). Cansei de me desculpar e matar tudo que nascia de fora. Quero o mundo aqui de dentro e que o de fora e ele se misturem, e os quero agora, do meu jeito (parece que eu já disse isso antes!...). Quero esse(s) mundo(s) uno(s)não como a lembrança do que não deveriam ser, mas como o que realmente - e idealmente - são. Uma só palavra para duas e iguais realidades. Que o externo e o interno se misturem em tudo quanto me rodeia e que eu, misturada a isso tudo já não saiba mais quem sou e nem tenha ao menos a noção de ter sido. E que seja, isso tudo, o vagão que me levará ao êxtase máximo do viver, morrendo para tudo o que seja que as sombras desse mundo não me permitem ver.Arte, música, religião, sexo, paz, prazer... o que são senão isso tudo num mesmo lugar onde não há julgamento?

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