Sunday, October 22, 2006


Penso.
E as imagens são como pequenos desejos do meu pensamento, que não sabe aonde vai. São coisas que eu deixo para trás e tento buscar, são flechas de um amor sem fim que não se realiza senão nas coisas que eu vejo e sinto, em todos, enfim.
Penso.
E tudo aquilo que eu penso parece se misturar àquilo que eu gosto e que eu detesto. E quanto mais penso mais me desoriento e nem sem como alguém um dia disse que pensar era o passo certo para a certeza de todas as certezas do mundo. O mais do mundo. Eu me pergunto se sentir é pensar também... porque se penso e sinto, então parece que vivo. Se beijo, parece que toco e se toco parece que gozo e quando gozo talvez chegue ao máximo do pensamento, num ciclo sem fim.
Penso, logo, vivo.

Tuesday, October 17, 2006

Entre minhas pernas... pulsa um coração...

Thursday, October 12, 2006

Tudo ao meu redor me lembra muito o mundo como ele não deveria ser. Há muito tempo eu esqueci como isso era. O mundo já é meu, mas ele só meu. (Isso talvez vá ser um problema). Cansei de me desculpar e matar tudo que nascia de fora. Quero o mundo aqui de dentro e que o de fora e ele se misturem, e os quero agora, do meu jeito (parece que eu já disse isso antes!...). Quero esse(s) mundo(s) uno(s)não como a lembrança do que não deveriam ser, mas como o que realmente - e idealmente - são. Uma só palavra para duas e iguais realidades. Que o externo e o interno se misturem em tudo quanto me rodeia e que eu, misturada a isso tudo já não saiba mais quem sou e nem tenha ao menos a noção de ter sido. E que seja, isso tudo, o vagão que me levará ao êxtase máximo do viver, morrendo para tudo o que seja que as sombras desse mundo não me permitem ver.Arte, música, religião, sexo, paz, prazer... o que são senão isso tudo num mesmo lugar onde não há julgamento?
Se eu fosse esperar que você me levasse, eu nem inventaria esse meu novo vocabulário. Porque descobri que as coisas são sempre as mesmas, as mesmas sempre, em círculo ou em ciclos, não importa, e que é preciso se voltar para onde se veio... É preciso expressar-se com pouco. Correr mais, beijar mais, trepar mais, é preciso...
Fazer sexo é preciso. Ir a fundo. Ter mais coragem. Ter menos medo. Abolir as morais. Abraçar o amor. Que haja apenas a moral do amor! Pela vida, pelo humano, por si próprio, pela dúvida...Sim, pela dúvida! Pela imperfeição que somos, pelo pouco que podemos, pela insuficiência dos nossos mesquinhos sonhos, pela piada que é nossa existência... só o êxtase é sério... só o êxtase pode almejar a perfeição...Fale pouco, goze mais...